"Porque quando alguém te ama, a forma de falar seu nome é diferente!" - Billy, 4 anos.

sábado, 12 de junho de 2010

Pobres palavras.

Escrevo para aliviar os sentimentos escondidos em mim. Mas não consigo retirá-los inteiros, Saem pobres palavras ! Os mistérios de minha alma lutam pra fugir, mas minhas mãos. Não conseguem expressar. Saem pobres palavras. Procuro a todo custo o sentido de minha vida. Mas não consigo encontrá-lo por meio da minha arte ! Saem pobres palavras. Escrevo para entrar em contato. Comigo dentro de mim. Quero entrar em contato. Com meus próprios sentimentos e expressá-los por meio de minhas mãos. Mas não consigo. Saem pobres palavras. Procuro entender a mim mesma, por meio das palavras que escrevo. Mas aqueles sentimentos que brincam aqui dentro. São complexos demais... Saem pobres palavras... Quero entender. Realmente aquilo que sou. Preciso realmente. Saber o meu lugar encontrar o meu caminho. Minha forma de expressar, o que sou, como sou, porque sou, o meu dom em minhas mãos, não é capaz de definir. Saem pobres palavras. Minha angústia ao perceber que a fonte começa a secar, O jovem pássaro há de se calar, O fim da tarde começa a chegar, A noite aparece, o dia reclina. Minha dor ao notar que um dia acabará, minha voz vai se calar minhas mãos então descansar, A minha arte irá parar. Esse dia se aproxima, Já que não quero mais falar sobre as coisas mais comuns, eu cansei de ser igual. E é cada vez mais difícil Demonstrar a que vim. E o que há dentro de mim. Se aproxima o dia, Em que irá virar uma lenda, E que há de se aposentar. A jovem escritora, Que queria ser mais bem mais, E não se conformou ao perceber que Saem pobres palavras !


Yaasmin Azeveedo.

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