Hoje
é domingo de Páscoa, de novo. As coisas andam complicadas aqui para mim, em
casa. E você tem sido a minha paz, gostaria de saber como agradecer. Vir aqui
falar de você me leva a pensar em todas as noites em que estivemos juntos, e eu
guardado pelo teu abraço. Essa noite estive pensando nas coisas ruins que andam
acontecendo comigo, em como eu me sinto confuso, você foi o meu abrigo. Fiquei
assim, feito criança com medo, deitado no teu ombro, brincando com teus dedos,
o olhar vazio, pensamento voando longe, mas em paz por estar ali, em paz como
há muito não me sentia. E agora na despedida, ao te abraçar, vejo que ainda não
terminei de ler você. Me parece um livro sem fim. E percebo que essa sensação
de me deliciar com as muitas páginas da tua vida nunca vai terminar, eu nunca
vou terminar de ler e interpretar você. As coisas que você me diz, bem, é que
você é assim: Te faço uma pergunta tendo certeza do que você vai responder, mas
você permanece em silêncio e eu fico desnorteado, sem saber o que pensar. Mas
aí você me abraça e diz que não precisa responder, que não aprendeu a me dizer
não. Fico repassando tudo mentalmente. Meu Deus, você é especial demais! As
respostas que eu tenho sobre você se tornam completas incertezas à medida que
te conheço mais. E, caramba, vir aqui e contar esses casos de nós dois me torna
vivo! Não sei passar os dias sem falar de você. Eu nunca aprendi a viver sem
amar você. E o mais engraçado é que chego em casa e percebo que me despedi
dizendo: “Feliz Páscoa, princesa.” Quando deveria ter dito: “Ei, boa noite, eu
amo você!” Só você tem esse dom de me deixar sem jeito assim. É que é você
menina, meu eterno caso de amor, meu livro sem fim!
“Aonde quer que você vá eu quero te
encontrar, por onde você for... eu preciso de mais, eu preciso mais: Preciso de
você aqui!”
- Thiaago Azeveedo.
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